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SEGUROS RESGUARDAM EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO EM ÉPOCA DE CRISE

Mercado continua em alta, com crescimento estimado de 12% em 2015.

De um lado, locadores e empreiteiros precisam trabalhar por valores 30% abaixo da média. De outro, as consequências da corrupção na Petrobrás e sonegações de impostos envolvendo grandes empreiteiras e, adicionalmente, a incerteza dos rumos da economia empurram os projetos para a gaveta. Esse cenário deixa o prestador de serviço receoso de não receber por seu trabalho e gera insegurança no contratante com as obrigações do contratado, principalmente no que diz respeito à qualidade e cumprimento de prazos.

Isso motiva as empresas a se resguardarem de algumas maneiras. Elas buscam mais opções de seguro, um setor que não sente os efeitos da crise. Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), esse mercado deve crescer em torno de 12% em 2015, principalmente entre pequenas e médias empresas.

“Hoje existem várias obras em andamento, embora o segmento da construção esteja desacelerado. A atividade das seguradoras não ficou prejudicada”, informa o diretor de ramos elementares da Galcorr Seguros, Enílson Guerra. Ele reconhece que há certa retração, mas não nas proporções que estão prejudicando as empresas de equipamentos.

O diretor da Monteli Seguros, Luiz Carlos Monteli, corrobora. “Quem não tem preocupação com a segurança do patrimônio, vai continuar sem seguro, independente da situação econômica do país. Mas as empresas que adquirem um equipamento e sabem a importância de protegê-lo, sempre vão recorrer aos serviços de uma seguradora”, observa. Para ele, mesmo equipamentos que não correm risco de serem roubados, podem estar suscetíveis a acidentes enquanto estão trabalhando.